Abordagem Terapêutica

São muitos os motivos que trazem pessoas ao consultório. Ansiedade, Estresse, Depressão, Problemas com o Sono ou Alimentação, Compulsões, Dificuldades nos Relacionamentos, no Trabalho, Transtornos Emocionais, Doenças de Fundo Emocional, Falta de Sentido na Vida, entre muitos outros.

 

A vida do cotidiano atualmente se tornou um campo de batalha. E todos nós queremos lutar pela nossa vida com paz e alegria no coração. Queremos estar bem com aqueles que amamos, queremos nos sentir realizados em nossos projetos, queremos viver uma vida que nos traga o sentimento de inteireza. E para que tudo isso seja possível, temos que saber quem somos. Nosso EU precisa ser contemplado e respeitado em todos os setores da vida.

Certamente, do ponto de vista da alma, ninguém quer sofrer. Mas precisamos do sofrimento para termos motivação para a mudança. Mudar não é fácil, pois isso implica uma mobilização de muita energia psíquica. Um querer que não se desvanece ao longo do caminho. E a terapia, para mim, tem esse como um de seus grandes papéis.

Esse é um dos temas terapêuticos que mais faz as pessoas buscarem terapia. Relacionamentos entre marido e mulher, pais e filhos, entre outros. Se olharmos superficialmente, pensaremos que é um grande paradoxo o fato de termos mais dificuldades com quem mais amamos. Entretanto, do ponto de vista da psicologia, isso não é de maneira alguma um paradoxo. O contato diário entre pessoas permite que aquelas partes obscuras que existem em TODOS os seres humanos venham a tona. Mas o maior problema não é esse. A terapia tem a difícil tarefa de trazer a consciência de nossa responsabilidade perante o problema. Nós tendemos a pensar que o outro é o grande problema e se perguntarmos ao outro, ele provavelmente dirá a mesma coisa. Mas é libertador quando somos capazes de assumir a nossa parte e poder testemunhar o renascimento do amor dentro de nosso coração. E eu entendo que é esse o maior objetivo de um relacionamento – que possamos nos tornar pessoas ainda melhores.

Mas qual é a contribuição que a psicologia junguiana tem a dar neste caso? Qual é o seu diferencial?

Jung, o fundador desta linha de psicoterapia, tem uma visão de que tudo o que percebemos é “distorcido” pela nossa realidade interior. Isso é bem fácil de perceber quando vemos que uma mesma frase, um mesmo evento, produz reações tão diferentes nas pessoas. Quando o assunto é relacionamento, as pessoas com quem nos ligamos despertam em nós sentimentos de todo tipo. Há pessoas que nos despertam sentimentos em relação ao pai, à mãe, ou mesmo a pessoas e situações que foram boas ou ruins em nossas vidas. Isso é simplesmente inevitável. Quem não quiser lidar com isso deve se trancar em um quarto e de lá nunca mais sair.

Mas qual seria a função disso? Qual o motivo de funcionarmos dessa maneira e muitas vezes isso nos trazer tanto desconforto?

De alguma maneira, quando não resolvemos esses sentimentos que ficaram presos em nossa história, nossa vida não se desenrola de uma forma saudável. Dessa forma o outro se torna uma ponte para que possamos limpar nosso coração em relação a essas pessoas e situações importantes. O problema é que tendemos a ver este outro como um grande incômodo e edificamos barreiras feitas de mágoa, raiva, orgulho, e outros tantos sentimentos que turvam nossa visão de tudo ao nosso redor. Entretanto, ao limparmos nosso coração, somos capazes de escolher com mais clareza o que queremos para nós. Escolhas pautadas no amor são muito mais soberanas e nos permitem cultivar o sentimento de paz que tanto falta às pessoas dos dias de hoje.

Antes de falar sobre esse assunto, eu quero deixar bem claro que não quero aqui apresentar qualquer forma geral. A Psicoterapia Junguiana não criou categorias, justamente por entender que cada ser humano é único e a terapia para cada pessoa também é única.
Entretanto, esses grandes medos que aparentemente não tem uma explicação racional (por exemplo medo de barata, altura, água, lugares, carros, etc) costumam ter um conteúdo afetivo associado. Muitas vezes se trata de um conteúdo ligado a algo no passado, mas também pode ser construído no presente. Muitas vezes vivemos situações emocionamente difícieis em nossas vidas e o acúmulo da tensão dessas situações precisa extravasar. Quando há uma grande tensão interna, às vezes o nosso sistema psíquico acaba manifestando esses grandes medos. Há pessoas que acreditam estar vivendo uma vida tranuila, mas no fundo estão sofrendo há anos e não mais percebem. Esses casos são mais comuns do que se possa imaginar.
Com relação especificamente à Crise de Pânico, eu observei algumas vezes que a pessoa vivia uma pressão interna que ela não mais suportava. E quando fizemos a respiração do Renascimento, muito dos sintomas diminuíram. Mas é claro que eu não estou dizendo que o Renascimento curou o Pânico. A cura, na terapia, veio da conscientização do que gerava o pânico e da atitude consciente de não mais pensar ou agir de tal maneira.

 

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