Citações Junguianas

Por Daniel Nunes em 31/05/2003

JUNG, Carl Gustav. Ab-reação, análise de sonhos, transferência. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

296 existem sonhos, sobretudo na fase inicial do tratamento, que trazem à luz, inconfundivelmente muitas vezes, o fator etiológico essencial

304 o sonho retrata a situação interna do sonhador, cuja verdade e realidade o consciente reluta em aceitar ou não aceita de todo.

307 ver no sonho unicamente uma possibilidade de descobrir o fator etiológico é colocar a questão de forma preconceituosa, e esquecer o principal da função do sonho.

315 quem se dedica ao tratamento analítico, acredita, implicitamente, no sentido e no valor da tomada de consciência, que faz com que partes, até então inconscientes da personalidade, sejam submetidas à opção e à crítica conscientes

315 do ponto de vista do amadurecimento da personalidade, o trabalho analítico situa-se em plano consideravelmente superior ao da sugestão, pois esta é uma espécie de recurso mágico aturando no escuro e sem nenhuma exigência ética à personalidade

317 os sonhos podem exprimir verdades implacáveis, sentenças filosóficas, ilusões, desenfreadas fantasias, recordações, antecipações, e até visões telepáticas, experiências irracionais e sabe Deus o que mais

317 o modo específico de o inconsciente se comunicar com a consciência é o sonho

319 no sonho obscuro, sem transparência, não se trata de entender primeiro e de interpretar, mas sim, de lhe compor o contexto cuidadosamente

320 não atinjo meu objetivo mediante a associação livre. Através dela, descobrirei naturalmente todos os meus complexos. As associações livres nos fazem descobrir complexos, mas raramente o sentido de um sonho. Para compreender o sentido de u sonho tenho que me ater tão fielmente quanto possível à imagem onírica

321 procedendo desta maneira, conseguiremos verificar mais ou menos o contexto global da imagem onírica. Só depois de repetir o mesmo com todas as imagens do sonho é que podemos nos arriscar a iniciar a sua interpretação

322 toda interpretação é uma mera hipótese, apenes uma tentativa de ler um texto desconhecido. A interpretação só adquire uma relativa segurança numa série de sonhos, em que os sonhos posteriores vão corrigindo as incorreções cometidas nas interpretações anteriores

325 Da mesma maneira que a consciência se infiltra noite adentro, o inconsciente também permeia a nossa vida diurna

327 Entende-se por assimilação, neste caso, uma interpenetração recíproca de conteúdos conscientes e inconscientes

329 O inconsciente não é um monstro demoníaco. Apenas, uma entidade da natureza, indiferente do ponto de vista moral e intelectual, que só se torna realmente perigosa quando a nossa atitude consciente frente a ela for desesperadamente inadequada. O perigo do inconsciente cresce na mesma proporção de sua repressão. No entanto, no momento em que o paciente começa a assimilar-lhe os conteúdos, a sua periculosidade também diminui. À medida que a assimilação progride, também vai sendo suprimida a dissociação da personalidade, a ansiedade da separação entre o lado diurno e noturno.

330 Todos os processos excessivos desencadeiam imediata e obrigatoriamente suas compensações. Sem estas, não haveria nem metabolismos, nem psiques normais. Podemos afirmar que a teoria das compensações é a regra básica, neste sentido, do comportamento psíquico em geral. O que falta de um lado, cria um excesso do outro. Da mesma forma, a relação entre o consciente e o inconsciente também é compensatória. Esta é uma das regras operatórias mais bem comprovadas na interpretação dos sonhos. Sempre é útil perguntar, quando se interpreta clinicamente um sonho: que atitude consciente é compensada pelo sonho?

331 A compensação não é apenas uma ilusória satisfação de desejo, mas uma realidade tanto mais real quanto mais reprimida. Todos sabem que não se acaba com a sede reprimindo-a Por isso, o primeiro a fazer é aceitar o conteúdo do sonho como uma realidade e acolhê-lo, como tal, na atitude consciente como um fator codeterminante. Se não o fizermos, insistiremos naquela atitude consciente excêntrica, que foi a causa, justamente, da compensação inconsciente.

334 sem tomar conhecimento da situação consciente, nunca poderá ser interpretado com um mínimo de segurança. É só a partir do conhecimento da situação consciente que se pode descobrir que sinal dar aos conteúdos inconscientes.

334 na realidade, há entre o consciente e o sonho a mais rigorosa causalidade e uma relação precisa em seus mínimos detalhes.

338 na assimilação dos conteúdos oníricos, é de extrema importância não ferir e muito menos destruir os valores verdadeiros da personalidade consciente, pois, de outra forma, não haveria mais quem pudesse assimilar. A compensação pelo inconsciente só é eficaz quando coopera com uma consciência integral.

351 as imagens oriundas da natureza mais primitiva e os impulsos mais arcaicos falam através do sonho. Pela assimilação de conteúdos inconscientes, a vida consciente momentânea é de novo ajustada à lei natural, da qual se desvia muito facilmente. Isto traz o paciente de volta à sua própria lei interior.

352 O caminho das assimilações sucessivas vai muita além de um êxito especificamente clínico. Ele conduz finalmente à meta distante, quem sabe à rezão primeira da criação da vida, ou seja, à plena realização do homem inteiro, à individuação.

 

JUNG, Carl Gustav. A natureza da psique. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

207. A explosão da neurose assinala o momento em que já nada mais se pode fazer com os meios mágicos primitivos dos gestos apotropéicos1 e do eufemismo. A partir deste momento o complexo se instala na superfície da consciência, não sendo mais possível evitá-lo, e progressivamente assimila a consciência do eu, da mesma forma como esta tentava anteriormente assimilar o complexo. O resultado final de tudo isto é a dissociação neurótica da personalidade.
208. Todos aqueles que ainda se acham no estágio em que consideram irreais os seus complexos, apelam para os fatos produzidos pelas neuroses, a fim de mostrar que se trará de naturezas positivamente mórbidas, às quais – evidentemente – não pertencem.
209. … os complexos não são totalmente de natureza mórbida, mas manifestações vitais próprias da psique, seja esta diferenciada ou primitiva. Por isso, encontramos traços inegáveis de complexos em todos os povos e em todas as épocas.
210. Os complexos, com efeito, constituem as verdadeiras unidades vias da psique inconsciente, cuja existência e constituição só podemos deduzir através deles.
210. Freud foi o verdadeiro descobridor do inconsciente psicológico, porque pesquisou esses pontos obscuros, em vez de os colocar de lado, classificando-os eufemisticamente como meros atos falhos. A via regia que nos leva ao inconsciente, entretanto, não são os sonhos, como ele pensava, mas os complexos, responsáveis pelos sonhos e sintomas.
211. Apesar da esmagadora abundância de testemunhos que nos mostram a universalidade dos complexos, as pessoas têm repugnância em considerá-los como manifestações normais da vida.
212. O temor e a resistência são os marcos indicadores que balizam a via régia em direção ao inconsciente.
212. Nada mais natural que, de um sentimento de medo, se deduza a existência de algo perigoso.
212. … razão pela qual a primeira teoria médica sobre o inconsciente foi, logicamente, a teoria do recalque, elaborada por Freud2.
213. A limitação inevitável que acompanha qualquer observação psicológica é a de que ela, para ser válida, pressupõe a equação pessoal do observador3.
215. A espera dos complexos é o verdadeiro foco das inquietações psíquicas.
216. Todos os teóricos que se dedicam a este campo da psicologia correm o mesmo perigo, pois tratam de alguma coisa que afeta o que existe de indomado no homem, o numinoso.
221. Embora seja impossível determinar, em casos individuais, as relações entre a constituição e a psique … o único método que nos pode levar a resultados mais ou menos seguis, no presente, é o método tipológico, utilizado por Kretschmer com relações à constituição fisiológica, e que eu apliquei à atitude psicológica4.
221. As pesquisas de Kretschmer mostraram-nos que as peculiaridades fisiológicas dos indivíduos se estendem até aos condicionamentos psíquicos.
222. A tipologia psicológica … descobrir os princípios íntimos que governam as atitudes psicológicas genéricas.
222. Não é de todo inconcebível que nestes pontos se possa estabelecer uma ponte entre a constituição fisiológica e a atitude psicológica5.
224. O pesquisador deve libertar-se da opinião corrente segundo a qual o nome explica ao mesmo tempo os fatos psíquicos que ele denota. O nome deve constituir para ele não mais do que um mero algarismo e seu sistema conceitual … na qual os pontos fixos de referência são indispensáveis na praticam mas irrelevantes na teoria.
225. Quando me pus a designar os tipos de atitudes que eu havia descoberto empiricamente, senti que este problema da linguagem era o maior obstáculo e … me vi constrangido a estabelecer determinados conceitos limites.
227. É o fato de que o processo psíquico não é algo que começa como se nada houvesse antes, mas é uma repetição de funções que estiveram permanentemente em preparação e foram herdadas com a estrutura do cérebro. Os processos psíquicos precedem, acompanham e sobrevivem à consciência. A consciência é um intervalo num processo psíquico contínuo.
227. Sabemos apenas que o sistema nervoso e particularmente os seus centros condicionam e exprimem a função psíquica.
228. … um mitologema pode surgir a qualquer tempo e em qualquer lugar, sem que houvesse a menor possibilidade de uma tal transmissão.
228. … investiguei os sonhos de negros puros do sul dos Estados Unidos … Nesses sonhos encontrei temas da mitologia grega que dissiparam as dúvidas que eu tinha quanto a saber se eram ou não uma herança racial.
229. … nos sonhos, nas fantasias e nos estados excepcionais da mente, os temas e símbolos mitológicos mais distantes possam surgir autoctonemente6 em qualquer época … Essas “imagens primordiais” ou “arquétipos”, como eu os chamei, pertencem ao substrato fundamental da psique inconsciente e não podem ser explicados como aquisições pessoais.
230. A existência do inconsciente coletivo indica que a consciência individual … acha-se condicionada em alto grau por fatores herdados
230. O inconsciente coletivo compreende toda a vida psíquica dos antepassados desde os seus primórdios … que tende a recolocar todos os processos conscientes em seus antigos trilhos.
232. A alma humana vive unida ao corpo, numa unidade indissolúvel, por isto só artificialmente é que se pode separar a psicologia dos pressupostos básicos da biologia.
233. Os fatores psíquicos que determinam o comportamento humano são sobretudo os instintos enquanto forças motivadores do processo psíquico.
234. O instinto como fator extrapsíquico desempenharia o papel de mero estímulo. O instinto como fenômeno psíquico seria, pelo contrário, uma assimilação do estímulo a uma estrutura psíquica complexa que eu chamo psiquificação … instinto seria um dado já psiquificado de origem extrapsíquica.
235. O instinto psiquificado perde sua inequivocidade até certo ponto, e ocasionalmente chega a ficar sem sua característica mais essencial que é a compulsividade
236. Qualquer que seja a natureza da psique, ela é dotada de extraordinária capacidade de variação e transformação.
237 – xxx – tipos de instintos
237. A fome como expressão característica do instinto de auto-conservação é, sem dúvida, um dos fatores mais primitivos e mais poderosos que influenciam o comportamento humano.
238. Sexualidade … O prêmio do intenso prazer sensual que a natureza faz acompanhar o negócio da reprodução se manifesta no homem – já não mais condicionado por uma época de acasalamento – quase como um instinto separado.
239. Como a fome, também a sexualidade passa por um amplo processo de psiquificação que desvia a energia, originalmente apenas instintivamente, de sua aplicação biológica, dirigindo-a para outros fins que lhe são estranhos.
240. O impulso à ação, impulso este que começa a funcionar, ou talvez mesmo surja pela primeira vez, quando os outros impulsos se encontram satisfeitos. Sob o conceito de ação incluiríamos o impulso a viajar, o amor à mudança, o desassossego e o instinto lúdico.
241. instinto da reflexão … o processo reflexivo que canaliza o estímulo para dentro da corrente instintiva ser interrompido pela psiquificação … em vez de uma reação instintiva, surja uma sucessão de conteúdos ou estados, que podemos chama reflexão ou consideração. Assim, a compulsividade é substituída por uma certa liberdade, e a previsibilidade por uma relativa imprevisibilidade.
477 por se tratar de conteúdos do inconsciente e porque o sonho á a resultante de processos inconscientes, ele oferece-nos justamente ma representação dos conteúdos inconscientes, não de todos, mas apenas de alguns, daqueles que foram reunidos e selecionados associativamente em função do estado momentâneo da consciência
487 os sonhos comportam-se como compensações da situação da consciência em determinado momento. Eles preservam o sono na medida do possível … mas interrompem quando seus mecanismos compensadores são suficientemente intensos … um conteúdo compensador apresenta-se particularmente intenso, quando em importância vital para a orientação da consciência.

690. A atitude é um conceito psicológico que designa uma constelação especial de conteúdos psíquicos, orientada para um fim ou dirigida por uma idéia-mestra.
690. Ao fazer a passagem para uma atitude ativa, os conteúdos subjetivos aparecem na consciência – conteúdos estes que consistem em ideias finalistas e impulsos a agir.. a atitude psíquica tem uma idéia-mestra geral que é reforçada e fundamentada por um vasto material de experiências, princípios, afetos e outros mais da mesma natureza.. cada uma de nossas ações se processa sob a influência de fatores psíquicos complicados
691. nossa consciência está sempre disposta a acreditar na simplicidade de suas ações. Na realidade, porém, a atitude foi tomada neste determinado lugar e neste dado momento, porque havia um plano geral que deslocou o indivíduo para este ponto.. este plano geral é uma iniciativa criadora do inconsciente..

695. a razão pela qual existe uma consciência e por que é que esta última tende fortemente a ampliar-se e aprofundar-se é porque sem ela as cosas vão menos bem. essa é a razão pela qual a Natureza se dignou a produzir a consciência, a mais notável de todas as curiosidades da Natureza … o primitivo quase inconsciente .. torna-se vítima de incontáveis perigos, que nós, a um nível superior da consciência, podemos evitar sem esforço.
696. qualquer consciência dos motivos e das intenções é uma cosmovisão. Todo aumento de experiência e de conhecimento é um passo a mais no desenvolvimento da cosmovisão. E com a imagem que o homem pensante forma a respeito do mundo ele se modifica também a si próprio.
697. quase sempre é necessário uma decisão enérgica para dirigir a consciência para os problemas mais gerais da atitude. Se não o fizermos, naturalmente permaneceremos inconscientes de nossa atitude e neste caso, não temos uma cosmovisão, mas uma atitude inconsciente.

739. A Psicologia Analítica procura solucionar os conflitos resultantes das imagens fantasiosas do inconsciente que a nossa mente racionalista havia rejeitado, não voltando à natureza, mas conservando-nos ao nível da razão que alcançamos com sucesso e enriquecendo nossa consciência com o conhecimento da psique primitiva

 

JUNG, Carl Gustav. Fundamentos de psicologia analítica. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1983.

13 A área do inconsciente é imensa e sempre contínua, enquanto a área da consciência é um campo restrito de visão momentânea

19 ego – é uma espécie de complexo, o mais próximo e valorizado que conhecemos. É sempre o centro de nossas atenções e de nossos desejos, sendo o cerne indispensável da consciência. A força de atração deste complexo é poderosa como a de um imã: é ele que atrai os conteúdos do inconsciente, daquela região obscura sobre a qual nada se conhece.

40 Sombra – toda aplicação de uma função consciente, trate ela de qualquer objeto, é sempre acompanhada de reações subjetivas, mais ou menos inadmissíveis injustas ou imperfeitas.estamos dolorosamente conscientes que tais coisas se desenrolam em nós, mas ninguém admite com facilidade estar sujeito a tais fenômenos.

40 Não gostamos de admitir nosso próprio lado de sombras

65 algumas pessoas, quando tomadas de grande fúria, em vez de apresentarem os costumeiros sentimentos de vingança, têm as mais apavorantes fantasias em que se imaginam cometendo um assassinato, cortando braços e pernas do inimigo e coisas desse tipo. São fragmentos invasores provenientes do inconsciente … 66 não é absolutamente necessário tratar-se de psicose, nem tampouco que seja patológico

78 INC PESS apesar de os elementos inconscientes não serem diretamente observáveis, podemos classificar seus produtos, que atingem os domínios da consciência, em duas espécies: a primeira contém material reconhecível, de origem definidamente pessoal; são aquisições do indivíduo ou produtos de processos instintivos que completam a personalidade. Há ainda os conteúdos esquecidos ou reprimidos, mais os dados criativos – inconsciente pessoal, porque, dentro dos limites do nosso julgamento, creio ser tal camada inteiramente composta de elementos pessoais e componentes da inteireza da personalidade humana.

79 INC COLET outra classe de dados, cuja origem é totalmente desconhecida, ou pelo menos, tais fatores têm origem que não pode em hipótese alguma ser atribuída a aquisições individuais. Sua particularidade mais inerente é o caráter mítico. É como se pertencesse à humanidade em geral, e não a uma determinada psique individual.

171 não me interesso por saber os complexos de maus pacientes. Quero saber o que os sonhos tem a dizer sobre os complexos e não quais são eles. Quero saber o que o inconsciente de um homem está fazendo com os seus complexos. Eis o que decifro num sonho

178 nós não o compreendemos, eis a verdade. Já que não somos Deus, mas homens de capacidade intelectual muito reduzida, é melhor que entendamos que não compreendemos os sonhos.

181 a continuidade é inerente à estrutura psíquica … o sonho é apenas um relance ou uma observação da continuidade psíquica, que se torna visível a um dado momento.

187 ANIMA E ANIMUS Os sentimentos de um homem representam-se por uma mulher, e assim aparecem nos sonhos. Designo esta figura pelo termo nema, por ser ela a personificação das funções inferiores, que relacionam o homem com o inconsciente coletivo. A totalidade do inconsciente coletivo apresenta-se ao homem sob forma feminina. Para a mulher ele se afigura como uma entidade masculina, e eu o denomino animus.

189 quando há uma mudança de cena, pode-se conclui, com segurança, que a representação de um pensamento inconsciente chegou ao clímax sendo impossível levá-lo adiante.

229 há nele uma imagem arquetípica, o que sempre indica que a situação psicológica do sonhador se estende além da camada pessoal do inconsciente. Seu problema não é exclusivo, nem meramente pessoal, mas em algum ponto se estende e atinge toda a humanidade.

233 quando figuras arquetípicas aparecem em sonhos … explico ao paciente, não o isolamento de sua personalidade, mas sim a sua comunicação com a humanidade. Este aspecto é importante, porque o neurótico se sente só e tremendamente diminuído pelo seu mal. Mas ao sentir a generalidade do problema, tudo se torna diferente.

248 os sonhos são a reação natural do sistema de auto-regulação psíquica

173 amplificação – estabelecer paralelos …. no caso de uma palavra rara, tenta-se estabelecer paralelos … o contexto se dá pela associação ….

174 não sabemos o significado de imagens para os pacientes … a amplificação é um procedimento lógico para formular a técnica de descobrir o contexto.

313 PROJEÇÃO é um mecanismo psicológico geral que carrega conteúdos subjetivos de toda espécia sobre o objeto.

314 ninguém pode fazer projeções intencionais e consciente, pois aí a pessoa saberia que estava projetando os seus conteúdos subjetivos, e por conseguinte não poderia localizá-los no objeto, pois saberia que eles são próprios da pessoa e não o do objeto.

319 é mesmo seu dever aceitar as emoções do paciente e servir de espelho para elas. Aí está a rezão de eu rejeitar a ideia de colocar um paciente num sofá e sentar-se atrás dele. Meus pacientes sentam-se à minha frente e converso com eles como um ser humano conversa com outro

349 os sonhos iniciais são quase sempre muito instrutivos.

 

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Daniel Nunes atende no bairro Guanabara em Campinas. É pós-graduado em Psicologia Junguiana pelo Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa. Já participou de diversas formações e cursos voltados …

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